quarta-feira, 11 de abril de 2012

Soneto do Rato

Ó pássaro, que voa lá no alto
por núvens que obnublam-me a visão,
vislumbro-te o adejar aqui do chão
e toma-me o espavento assim, de assalto.

I’m  sorry, if I am looking like a “nerd”,
mas noto a  galhardia de sobejo
e venho invectivar-lhe em meu bradejo:
Je suis jusqu’à mon cou de cette merde!

De longe é bem mais fácil ser bonito,
não há um que discorde, isso é um fato.
Pois bem, sem desacordo, sem conflito.

Desculpe, então, cortar o seu barato.
Tu vês, ó ave, apenas o finito,
o céu, pos sua vez, quem vê é o rato.

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